A lira é um instrumento tão suave e tão harmonioso, que consegue levar quem a ouve a um
estado profundo de calma e aconchego. Se parece com uma harpa de colo e pode possuir 27,
36, 39 ou 43 cordas – ou mais – dependendo do modelo. É o instrumento mais antigo de cordas
de que se tem notícia. Num determinado momento da história da humanidade a lira
desapareceu, tendo ressurgido com enorme força na Europa, no início do século passado pelas
mãos do músico Edmund Pracht e do construtor de instrumentos Lothar Gäertner.
Pode-se tocar de tudo na Lira. Ela é como um piano,possui a mesma variedade de notas. O
Cântaro já apresentou, nos diversos congressos internacional de liras que participou, assim
como em concertos no Brasil, músicas como: Garota de Ipanema, Tico-Tico no Fubá, Passaredo,
Asa Branca, Muié Rendêra, Trem das Onze, Trenzinho Caipira, Jesus Alegria dos Homens e
muitas outras.
Professora:
Karla Polanczyk.
Instrumento de cordas da família das liras e originário da Finlândia, foi resgatado pelo fundador
da Antroposofia, Rudolf Steiner, no início do século XX. Afinado na escala pentatônica (re mi sol
lá si re’ mi’), possui uma sonoridade especial que cria um ambiente de tranquilidade e harmonia.
Muito utilizado nos jardins de infância, 1º. e 2º. ano do fundamental. É o alimento sonoro mais
adequado para os bebês e convalescentes, pois atua diretamente na respiração, trazendo
vitalidade.
Prepara o ambiente para um culto, ritual, uma palestra, acalmando a torrente de pensamentos. O
toque carinhoso dos nossos dedos em suas cordas dá vida a tons tão suaves e cheios de luz
que também nos sentimos tocados em nosso interior. Usado também de forma artística, o
kântele pode ser um grande aliado na busca do nosso equilíbrio.
Professora:
Karla Polanczyk.
A “Escola do Desvendar da Voz” foi criada no início do século passado por Valborg Werbeck.
Esta escola de canto tem como base o conhecimento espiritual e humano proposto pela
Antroposofia.
A Sra. Werbeck acreditava que toda voz já nasce pronta, mas ao longo da vida, a pessoa vai
criando tensões, obstruções, acumulando traumas emocionais que vão danificando essa
organização vocal maravilhosa que é a laringe. Essa técnica se propõe a desobstruir tudo aquilo
que impede a voz de soar livremente. Ela pode ser usada com objetivos terapêuticos ou
artísticos através de exercícios específicos.
Professora:
Karla Polanczyk.
“É um caminho de autotransformação através das forças sanadoras do canto”. Através de uma compreensão profunda da fisiologia humana, dos elementos fonéticos e dos elementos da música, o terapeuta pode fortalecer, desbloquear, tonificar e curar diversos tipos de doenças. Levando em conta aspectos físicos, emocionais e psíquicos.
Na Cantoterapia a base é a respiração, “a grande curadora”. Através da inspiração e expiração nos aproximamos de nós, ao mesmo tempo em que nos expandimos para o mundo, estabelecendo uma troca saudável e vital.
Professora:
Karla Polanczyk.